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Os principais mitos sobre a cannabis medicinal

A medicina já reconhece as propriedades terapêuticas da planta cannabis. Alguns de seus componentes, como o CBD e o THC (os mais populares), são amplamente utilizados para o tratamento de diversas patologias.

Porém, ainda há muito preconceito em relação aos produtos derivados da planta pelo fato dela ser considerada uma “droga ilícita” no Brasil. Esse preconceito só aumenta com a disseminação de informações falsas, o que acaba dificultando a aprovação de leis que regulamentam a plantação e o comércio de produtos à base de cannabis para fins medicinais, fundamentais para baratear o custo desses produtos e assim ampliar o acesso a esse tratamento.

E para ajudar a esclarecer algumas dúvidas que podem surgir, trazemos aqui os mitos mais comuns quando se trata de cannabis medicinal.

Mito #1: A cannabis não possui benefícios medicinais.

A medicina já comprovou que a cannabis tem efeitos terapêuticos e há evidências conclusivas de que os compostos presentes na planta podem ser efetivos para dor crônica, esclerose múltipla, espasticidade, distúrbios do sono e da fome, fibromialgia, ansiedade e depressão, entre outras patologias.

Mito #2: Tomar o CBD é o mesmo que fumar maconha.

Quando você fuma a maconha, não é possível saber o quanto de THC ou CBD está consumindo. Já nos medicamentos sabemos exatamente a quantidade de todos os fitocanabinoides presentes no medicamento, com um controle rigoroso de potência e pureza.

Mito #3: O CBD não causa efeitos colaterais

O CBD é extremamente seguro e não há casos conhecidos de pessoas com efeitos colaterais graves, mesmo quando tomado em grandes quantidades. Os efeitos já relatados foram considerados leves como sonolência (se houver THC) e aumento do apetite, efeitos considerados benéficos em muitos casos. Porém, se o paciente toma outros medicamentos ao mesmo tempo é importante ter um acompanhamento médico.

Mito #4: O CBD pode dar “barato”

O CBD é uma substância antipsicótica, portanto, não deixa ninguém alterado.

O fitocanabinoide que dá o “barato” é o tetra-hidrocanabinol, ou THC, por ter propriedades psicoativas. Mas nem todo medicamento à base de Cannabis leva THC. E mesmo que contenha THC, a quantidade permitida é tão baixa (até 0,3%) que não causa esse efeito.

O que sabemos é que a união entre uma dose mais alta de CBD acompanhada de um pequeno volume de THC (o chamado CBD full spectrum) têm demonstrado resultados importantes em diversas patologias e por isso ele é o mais utilizado.

Mito #5: Apenas adultos devem usar medicamentos à base de cannabis

Os medicamentos à base de cannabis surtem efeitos positivos imediatos em crianças, especialmente em casos de epilepsia. Porém, não há estudos que apresentam o efeito do medicamento no desenvolvimento de crianças e adolescentes. Por isso, cabe ao pediatra juntamente com a família decidir por optar ou não pelo medicamento.

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