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Autismo e Canabidiol (CBD): Um Olhar Atual sobre Evidências, Benefícios e Riscos

Introdução

O uso do canabidiol (CBD) no tratamento de sintomas do Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem se tornado cada vez mais discutido tanto entre famílias quanto na comunidade médica.

Neste artigo, vamos explicar o que a ciência realmente diz até agora, quais são os possíveis benefícios, os riscos, e o que considerar se você estiver pensando em usar CBD para o autismo.

O que é o canabidiol (CBD) e por que ele interessa no autismo


O canabidiol, ou CBD, é um dos principais compostos não psicoativos da planta Cannabis sativa. Diferente do THC, ele não provoca a sensação de “alto” típica da maconha.

O sistema endocanabinoide (receptores CB1 e CB2) tem um papel regulatório no cérebro, influenciando sono, humor, apetite e comportamento. Em algumas teorias, haveria uma disfunção desse sistema em pessoas com autismo, o que motiva o interesse no CBD como terapia potencial.

Pesquisa recente também aponta que há estudos brasileiros, europeus e de outros países investigando especificamente o CBD em pacientes com TEA.

Evidência científica: o que os estudos mostram até agora Pesquisas clínicas e revisões sistemáticas 1. Segurança e eficácia modesta
Uma revisão sistemática atualizada analisou estudos com canabinoides em pacientes com TEA e concluiu que formulações ricas em CBD podem trazer benefícios para sono, interação social e ansiedade.

2. Estudo brasileiro promissor
Um estudo com 30 crianças e adolescentes com autismo realizado pelo Hospital Universitário de Brasília (UnB) mostrou redução de irritabilidade e agressividade. VEJA

3. Limitações na evidência
Uma revisão publicada na Revista Pró-UniverSUS destaca que, embora haja respaldo para o uso de CBD em alguns casos, a evidência é ainda limitada e há necessidade de mais estudos controlados. Editora Univassouras

4. Iniciativas no Brasil
A Universidade Estadual do Ceará (UECE) recebeu financiamento do Ministério da Saúde para fazer uma revisão sistemática robusta sobre a eficácia, tolerabilidade e efetividade do CBD no TEA. ceara.gov.br+1

Benefícios reportados com o uso de CBD em autismo
De acordo com estudos e relatos:
• Redução da irritabilidade e agressividade: no estudo da UnB, cerca de 70% das crianças apresentaram melhora nesses comportamentos. VEJA
• Melhora na interação social e comunicação: alguns participantes mostraram progresso na socialização e na linguagem. VEJA
• Sono mais estável: revisões sistemáticas indicam que o CBD pode ajudar a regular o sono em pacientes com TEA.
• Redução no uso de outros medicamentos: no estudo brasileiro, houve diminuição da polifarmácia — muitos participantes conseguiram reduzir ou parar outras medicações. VEJA
• Melhora de aspectos sensoriais: no mesmo estudo, 63% das crianças apresentaram avanços em disfunções sensoriais (como aceitação de toque ou alimentos). VEJA

Riscos, limitações e precauções
• Evidência limitada: muitos estudos ainda são pequenos, sem padronização, e dependem muito de relatos parentais.
• Segurança a longo prazo: ainda não há dados robustos sobre os efeitos do uso de CBD por anos em crianças com autismo.
• Formulação importa: alguns resultados mais positivos vieram de extratos que combinam CBD com pequenas doses de THC, não somente CBD isolado. Portanto o mais indicado seriam os produtos full spectrum com 0,3%de thc.
• Efeitos colaterais: possível sonolência, mudanças no apetite ou outras reações — por isso é essencial acompanhamento médico.
• Regulação: é importante usar produtos de qualidade, com certificado de análise, para evitar impurezas ou dosagens erradas

Perspectivas futuras
• A Anvisa e instituições de pesquisa no Brasil têm avançado: a aprovação de estudos científicos mais estruturados pode gerar evidência sólida para orientar diretrizes.

Conclusão O canabidiol mostra potencial promissor como terapia auxiliar para alguns sintomas associados ao autismo, especialmente irritabilidade, comportamento agressivo, sono e interação social. No entanto, a ciência ainda está construindo esse caminho: há evidência positiva, mas limitada, e a variabilidade entre os estudos exige cautela. Se você está considerando o CBD para alguém com autismo, é crucial: 1. Conversar com médicos especialistas (neurologistas, psiquiatras, pediatras) 2. Usar produtos de qualidade e verificados 3. Monitorar efeitos colaterais e mudanças comportamentais junto ao médico.

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